sábado, 28 de agosto de 2010

VI Festival de Música Instrumental e Arte Popular.


Em Cavalcante, Goiás ! Acontece o VI Festival de Música Instrumental e Arte Popular ( 25 à 28 de Agosto).
Este ano ,o Festival contará com a participação das crianças e jovens da Associação SOL, sob a tutela de Jacqueline Vieira, homenageando o Festival e ao público presente, com apresentações culturais da mais alta qualidade.
É isso aí, moçada! É a força da Juventude ressoando no palco da Cultura Regional.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Jacqueline Vieira - Participa de Reunião com Moradores do ST. Sudoeste / GYN

Em reunião com os moradores do St. Sudoeste ,em Goiânia, Jacqueline Vieira, expõe suas ideias e apresenta suas propostas para a região. Moradora do setor há 19 anos , conhece bem as necessidades e pontos a serem melhorados ou modificados. Sempre aberta ao diálogo, Jacqueline ouviu as queixas e sugestões dos moradores , pois sua gestão prima pela união entre os cidadãos e cidadãs com sua ação política.
Leia na íntegra à Carta feita pela candidata à Deputada Estadual, Jacqueline Vieira, aos moradores do St. Sudoeste:


Aos Moradores do Setor Sudoeste

Sou moradora do Setor Sudoeste há 19 anos, professora, formada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia. Fui diretora da Fundação Pró-Cerrado, onde encaminhei mais de 10 mil jovens ao primeiro emprego. Diretora da Associação Sol, organização voltada para a educação, cultura, meio ambiente e formação profissional para o primeiro emprego, com mais de 7 mil atendimentos.

Como Deputada Estadual vou propor para o Setor Sudoeste:

* Unidade de Saúde;
* Unidade de Formação para o Primeiro Emprego;
* Adaptação nas vias públicas que permitam a acessibilidade segura;
* Centro de Convivência;
* Casa de Cultura e Arte;
* Policiamento Comunitário;
* Políticas de prevenção à dependência química e tratamento à dependentes e suas famílias;
* Implantação da Coleta Seletiva;
* Ação permanente para preservação dos recursos naturais e plantio de árvores.

Quero ouvir a sua sugestão. Acreito que, juntos, podemos fazer muito mais pelo nosso setor, melhorando a qualidade de vida e garantindo direitos para crianças, jovens, adultos e idosos.

Jacqueline Vieira
N° 43143

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Salve , O Ponto de Cultura ! Salve Cavalcante e os Calungas !


Jacqueline Vieira comemora os avanços do Ponto de Cultura, em Cavalcante. Apoiando o acesso à escolaridade em conjunto com a promoção dos valores culturais regionais.E conta com o apoio da Agepel.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Agente da Natureza - SOS Araguaia



Seja um Agente da Natureza!









1) Recicle seu Lixo! Todo lixo orgânico deve ser separado dos recicláveis e enterrado nobarranco, longe das margens do rio;


2) Lixos recicláveis, como plástico, papel, lata, vidro e metal, deverão ser levados de volta para a cidade ou depositados em locais determinados;


3) Construa banheiro s a mais de 20 metros da água (O uso de tambores de latão, de fossas ou sanitários é proibida nas proximidades do rio)


4) Cimentados nas praias e margens do rio agridem o meio ambiente;


5) Jiraus, tarrafas, redes e espinheis para a pesca predatória. É proibido!


6) Gosta de pescar? Só faça isso com licença e linha de mão, caniço ou molinete;


7) Após a meia-noite desligue o gerador do acampamento.Respeite a natureza, o ambiente que você escolheu para descansar!


8) Lavar roupasou utensílios de cozinha, deve ser feito, no mínimo, a 20 metros de distância do rio;


9) Monte seu Acampamento em estrutura metálica ou de madeira beneficiada. E retire-o quando for embora;


10) Foguetes na margem do rio afugentam os animais e podem provocar incêndios.





O Sonho de 2014 não acabou !


Passado o trauma da rejeição de Goiânia como cidade-sede da Copa de 2014, é preciso observar que nem tudo está perdido. Os jogos em Brasília vão abrir uma enorme oportunidade para a promoção de Goiás. O Estado deve se preparar para oferecer um produto turístico de qualidade.
Na década de 1970 um famoso poeta brasiliense escreveu em tom pejorativo que Brasília era uma cidade cercada de Goiás por todos os cantos. Em 2014, quando acontecerem os jogos da Copa do Mundo, vai ficar provado que ter Goiás ao lado será o grande diferencial de Brasília. Agora, temos de nos apresentar bem e para isso não é preciso empreendimentos monumentais.

Goiás possui dois Parques Nacionais de reserva de cerrado, dois sítios importantes de turismo histórico (Cidade de Goiás e Pirenópolis), o circuito das águas quentes, o Rio Araguaia e Goiânia. O Estado tem consagrado três titulações da UNESCO de Patrimônio Natural e Cultural da Humanidade. Há muito a oferecer ao turista nacional e estrangeiro que não vai ficar dez dias segregado no Distrito Federal.

O governo do Estado vai ajudar muito caso opte por assumir a promoção de Goiás em duas frentes. A primeira é da construção de infraestrutura ambiental por intermédio dos investimentos em saneamento. Ter um sistema de coleta e tratamento de esgoto e aterro sanitário para a deposição do lixo é o mínimo necessário para qualquer produto turístico histórico ou ecológico.

A segunda função do governo é essencialmente política. Embora Goiânia esteja fora de sediar os jogos, Goiás tem de estar dentro do pacote promocional da organização da Copa do Mundo pelo simples fato de hospedar Brasília. A inserção só vai se realizar com o emprenho do governo. À iniciativa privada cabe a profissionalização dos serviços e a construção de um marketing arrojado e criativo. É hora de levantar a cabeça e reagrupar o governo do Estado, as prefeituras, os empresários e o terceiro setor para colher as oportunidades que a Copa de 2014 vai oferecer a Goiás.

Jacqueline Vieira ( Educadora, Empreendedora Social , Diretora Geral da A.SOL e signatária da URI Goiás.)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Te Espero no Twitter !!!


Pessoal, estou no @tvoto (twitter). Espero vocês lá e conto com o apoio de todos/as.
Jacqueline Vieira - N° 43143 - Dep. Estadual

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Jacqueline Vieira - Deputada Estadual - N° 43143



" Ela é a força da mulher brasileira. É juventude e competência.

Jacqueline Vieira é ética na política e verdadeira na ação."

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Jacqueline Vieira - A Hora do Terceiro Setor


Durante a crise financeira mundial se disse muito que a intervenção dos governos na aquisição de bancos e grandes corporações industriais significava a falência do " Deus mercado" e que estaríamos de volta ao Estado total. Nem uma coisa nem outra. A lição que se tira do desastroso período é a necessidade de se ampliar o papel do terceiro setor para que haja soluções duráveis de desenvolvimento por meio da economia social.
A idéia geral do terceiro setor é direcionar a estrutura privada para realização de um propósito público. O campo de atuação é vastíssimo. Vai da congregação religiosa à promoção da igualdade racial, passando pela defesa do patrimônio histórico, a conservação do meio ambiente, a produção de energia ronovável, a difusão da paz como alternativa de política de segurança pública e o suporte à educação básica, etc.
O terceiro setor ao transitar fora da via do mercado e do Estado, dos negócios e dos governos, consegue atuar com mais eficiência paralisante da burocracia. O desempenho das atividades segue a regra do profissionalismo e da busca da superação de metas. Outro detalhe é o comprometimento ético das organizações com a sua própria governança. Confiabilidade é a matéria-prima da atuação não-governamental.
Há uma estimativa de que o terceiro setor agrega uma economia equivalente ao sétimo PIB mundo, uma riqueza do tamanho da França aproximadamente. Em países como a Holanda e a Irlanda, o segmento representa mais de 10 % da população economicamente ativa, entre trabalhadores remunerados e voluntariado. A organização não-governamental chegou ao Brasil nos primeiros anos de 1500 por meio da Santa Casa de Misericórdia.
Comparado com o padrão europeu, o setor ainda tem muito para se desenvolver. O IBGE e Ipea fizeram uma pesquisa sobre o segmento em 2002 e apuraram a existência de 270 mil organizações, a maioria associação civil de pequeno porte, com o envolvimento de mais de 21 milhões de pessoas, sendo 1,5 milhão assalariado.
Quando se fala em ONG no Brasil é automático associar o conceito ao meio ambiente. Mas a maior área de atuação do terceiro setor no País se concentra nas atividades confessionais de todas as religiões nas áreas de saúde, educação e assistência social principalmente. Em segundo lugar vem as ONgs destinadas à defesa de interesses difusos e da cidadania, sendo que o meio ambiente representa na verdade menos de 1% das organizações.
O Estado brasileiro que foi dono de hotel de luxo na Amazônia ainda tem um estoque muito grande de tarefas que estão fora da sua finalidade e que o terceiro setor já provou que faz com mais competência. Já a iniciativa privada pode incorporar ganhos de excelência empresarial ao buscar no terceiro setor suporte de qualificação profissional, incorparação de processos inovadores e orientação para atitudes sustentáveis.
O governo Lula entendeu a importância do papel da economia social no desenvolvimento do Brasil. Essa sinalização positiva é visível nas áreas ambiental, de saúde, cultural e até de segurança pública. A tendência é de expandir a participação do segmento não-governamental na sociedade brasileira à medida que cresce a consciência da cidadania. Por outro lado, o agravamento do aquecimento global vai exigir mais e mais a participação do terceiro setor na administração desta que é maior crise do século 21. Estamos prontos para o desafio.

Jacqueline Vieira

quinta-feira, 22 de julho de 2010

X Encontro das Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros


Neste fim de semana irei participar do X Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, na Vila de São Jorge, em Goiás.
Juntos iremos discutir propostas que possibilitem de forma concreta a integração entre as expressões culturais da região com as realidades das multiculturas nacionais, porém, sempre ligadas à estética das culturas populares e tradicionais do Brasil.
Assim que retornar postarei as fotos do X Encontro e compartilharei o que foi discutido e decidido por todos e todas que participaram.

Um abraço !

Jacqueline Vieira

terça-feira, 20 de julho de 2010

Jacqueline Vieira - A Hora do Pacto Social



Durante a crise financeira mundial, se disse muito que a intervenção dos governos na aquisição de bancos e grandes corporações industriais significava a falência do ' Deus mercado" e que estaríamos de volta ao Estado total. Nem uma coisa nem outra. A lição que se tira do desastroso período é a necessidade de se ampliar o papel do terceiro setor para que haja soluções duráveis de desenvolvimento sustentável por meio da economia social. O que interessa é promover um grande pacto envolvendo os três segmentos.
A ideia geral do terceiro seto é direcionar a estrutura privada para realização de um propósito público. O campo de atuação é vastíssimo. Vai da congregação religiosa à promoção da igualdade racial, passando pela defesa do patrimônio histórico, a conservação do meio ambiente, a produção de energia renovável, a difusão da paz como alternativa de política de segurança pública e o suporte à educação básica, etc.
O terceiro setor, ao transitar fora da via do mercado e do Estado, dos negócios e dos governos, consegue atuar com mais eficiência. Sua estrutra organizacional é bem menos sujeita à influência paralisante da burocracia. O desempenho das atividades segue a regra do profissionalismo e da busca da superação de metas. Outro detalhe é o comprometimento ético das organizações com a sua própria governança. Confiabilidade é a matéria-prima da atuação não-governamental.
Há uma estimativa de que o terceiro setor agrega uma economia equivalente ao sétimo PIB do mundo , riqueza do tamanho da França aproximadamente. Em países como a Holanda e a Irlanda, o segmento representa mais de 10% da população economicamente ativa, entre trabalhadores remunerados e voluntariado. A organização não-governamental chegou ao Brasil nos primeiros anos de 1500 por meio da Santa Casa de Misericórdia.
Comparado com o padrão europeu, o setor ainda tem muito para se desenvolver. O IBGE e o Ipea fizeram uma pesquisa sobre o segmento em 2002 e apuraram a existência de 270 mil de organizações, a maioria, associação civil de pequeno porte, com o envolvimento de mais de 21 milhões de pessoas, sendo 1,5 milhão de assalariado.
Quando se fala em ONG no Brasil é automático associar o conceito ao meio ambiente. Mas a maior área de atuação do terceiro setor no País se concentra nas atividades confessionais de todas as religiões nas áreas de saúde, educação e assistência social principalmente. Em segundo lugar vem as ONGs destinadas à defesa de interesses difusos e da cidadania, sendo que o meio ambiente representa, na verdade, menos de 1% das organizações.
O Estado brasileiro, que foi dono de hotel de luxo na Amazônia, ainda tem um estoque muito grande de tarefas que estão fora da sua finalidade, e que o terceiro setor já provou que faz com mais competência. Já a iniciativa privada pode incorporar ganhos de excelência empresarial ao buscar no terceiro setor suporte de qualificação profissional, incorporação de processos inovadores e orientação para atitudes sustentáveis.
O governo Lula entendeu a importância do papel da economia social no desenvolvimento do Brasil. Essa sinalização positiva é visível nas áreas ambiental, de saúde, cultural e até de segurança pública. A tendência é de expandir a participação do segmento não-governamental na sociedade brasileira à medida que cresce a consciência da cidadania. Por outro lado, o agravamento do aquecimento global vai exigir mais e mais a participação do terceiro setor na administração desta que é a maior crise do século 21.
Ninguém está autorizado a dizer que isoladamente está pronto para o desafio. O mais prudente é a construção de um grande pacto social, envolvendo os setores público, privado e não-governamental para que tenhamos o que se chama de desenvolvimento com responsabilidade social e com sustentabilidade.

Jacqueline Vieira
( Artigo publicado no Diário da Manhã)

Jacqueline Vieira - A Justiça das Cotas Raciais

A aprovação na Câmara dos Deputados do Estatuto da Igualdade Racial reacende a discussão sobre as ações afirmativas destinadas a corrigir a posição de inferioridade imposta aos brasileiros negros e pardos. O País precisa das cotas raciais para sanar essa injustiça gritante e assim fazer as pazes com o passado escravocrata e discriinatório. Há dívida histórica a ser resgatada e a reserva de vagas nas universidades é a medida mais importante para romper, pela via da educação superior, o racismo institucional que impera no Brasil.
Os opositores às cotas para negros e pardos partem de um conceito equivocado de que a implantação da política nas universidades poderia racializar o País, ou seja, criaria o ódio racial ao dividir a nação entre brancos e não-brancos. Ora, o Brasil já é altamente racializado. Basta ver que o padrão de referência da sociedade é europeu, apesar da maioria populacional ser afrodescendente. Se é real que inexiste o conflito de raças explícito, como ocorre nos Estados Unidos, não é menos verdadeiro que viceja no Brasil um racismo de fundo, dissimulado nas relações pessoais, mas ostensivo e estrutural quando são analisados os indicadores de desenvolvimento humano.
Em comparação com os brancos, os afrodescentes estão sempre no andar de baixo da sociedade. eles têm menos escolaridade, possuem um nível de acesso inferior ao Sistema Único de Saúde, recebem salários menores e fazem os trabalhos mais penosos. Têm à disposição cobertura desigual de infraestrutura, a exemplo do saneamento básico, e são o alvo preferencial das ações repressivas de segurança pública. Não é sem motivo que há no País um mito de que a cadeia é lugar para preto e pobre.
As cotas raciais podem furar esse bloqueio ao indicar a emancipação social dos afrodescendentes pela via da educação superior. A ação afirmativa é temporária e poderá produzir extraordinários efeitos em uma geração. Mais de 80 instituições de ensino de terceiro grau no Brasil já adotaram a medida e os resultados de desempenho dos cotistas têm sido muito bons. Eles desmentem a ideia de que a cota implicaria na queda da qualidade do ensino. Os opositores às cotas raciais duvidam da ação afirmativa por considerar ser impossível determinar distinções étnicas em uma sociedade altamente miscigenada como a brasileira.
Miscigenação que só é visível na base da pirâmide. O Brasil do colarinho branco e do ar-condicionado europeu. A função das cotas é justamente permitir que negros e pardos tenham formação superior para ocupar as posições de direção no Poder Executivo, nas Forças Armadas, no Judiciário, no Parlamento, na universidade e na atividade capitalista. Eu tenho confiança de que o Congresso Nacional vai agir com coerência aos princípios republicanos e aprovar as cotas raciais nas universidades e encerrar o processo legislativo do Estatuto da Igualdade Racial.
A luta dos negros no Brasil é um marco fundamental na derrocada da ditadura militar. O movimento avançou muito por meio das políticas promovidas no governo Lula, pela Secretaria da Igualdade Racial e a Fundação Cultural Palmares. Agora precisamos ter na ordem do dia a vigência de uma outra geração de direitos centrados na educação para que os afrodescendentes possam participar efetivamente de uma sociedade onde há democracia racial.

Jacqueline Vieira
( Artigo publicado Diário da Manhã)

Jacqueline Vieira - A Prioridade da Educação Ambiental

É muito boa a notícia de que o Plano Estratégico da Bacia do Tocantins-Araguaia começou a sair do papel. A instalação do colegiado gestor da iniciativa, tendo Goiás na Secretaria-Executiva, destaca a influência política e o interesse do Estado na matéria. Os investimentos anunciados de R$ 3,8 bilhões em 15 anos podem mudar o perfil de uma região de baixos indicadores sociais. Obras são necessárias e bem-vindas, mas para ser um plano realmente estratégico deve comportar abrangente política de educação ambiental.
Na Cúpula das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas - que ocorreu em Copenhagen, em Dezembr0-2009, defeniram-se metas de emissões de carbono para o pós-Protocolo de Kyoto - sendo bastante discutidas as medidas de adapatação que os países terão de tomar em decorrência do aquecimento global. Uma grande infaestrutura precisa ser desenvolvida de acordo com as peculiaridades de cada país. O que é comum a todas as nações é a necessidade de se educar para conviver com as mudanças do clima que, como já se percebe, chegaram com muita intensidade.
A educação ambiental deixou de ser uma atividade auxiliar dentro das políticas para o setor e assumiu função protagonista. É exatamente em decorrência da maneira grosseira e predatória com que o homem vem tratando os recursos naturais, desde a Revolução Industrial, que se acelera a deterioração do clima. Novas posturas de comportamento precisam ser ensinadas para que sejam promovidas mudanças nas regras de sobrevivência. Fala-se muito em preservação ambiental para as chamadas futuras gerações, o que é positivo. Agora é imperiosa a tarefa de preparar, pela via da educação, as gerações atuais para a consciência de conservação.
A região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia guarda a segunda maior reserva de água superficial do Brasil. É um patrimônio valioso e de enorme função estratégica se for considerado que as mudanças climátics devem afetar os ecossistemas envolvidos de forma comprometedora. Temos de nos educar para práticas responsáveis, do contrário essa imensa reserva de futuro guardada na riqueza dos recursos hídricos pode ir por água abaixo. Nesse sentido, a educação ambiental deixa de ser uma alternativa para adquirir status de direito inerente à cidadania.
O Plano Estratégico da Bacia do Tocantins-Araguaia tem uma orientação acertada quando planeja destinara maior parte dos investimentos previstos ao setor de saneamento. A região possui uma taxa baixíssima, 7,8 %, de coleta de esgoto e apenas 2,4% dos efluentes colhidos são tratados. Outra questão grave é a deposição de resíduos sólidos. A maioria dos municípios da Bacia Tocantins-Araguaia faz uso de lixões a céu aberto para acomodar os rejeitos urbanos. Problemas que certamente concorrem para que uma população estimada em oito milhões de brasileiros tenha um índice de Desenvolvimento Humano abaixo da média nacional.
População que tem na disponibilidade hídrica a sua principal fonte de desenvolvimento. A Bacia Tocantins-Araguaia está compreendida na zona de expansão da fronteira agropecuária, embora parte considerável, quase um milhão de quilômetros quadrados, seja de áreas preservadas. A ocupação desse território precisa ser orientada para se dar a partir de práticas sustentáveis, cuja efetivação depende de uma mudança incisiva de mentalidade. Alteração de comportamento que se realiza pela via da educação ambiental.

Jacqueline Vieira
(Artigo exibido no Diário da Manhã)

Araguaia: muito além da temporada


A paixão que o goiano tem pelo Araguaia é uma prova irrefutável de que um bem da natureza pode se converter em valor cultural distintivo de determinada sociedade. Agora é preciso salientar que essa relação precisa ir além do amor de temporada das férias de julho. O Araguaia demanda cuidados permanentes e preservá-lo equivale a cuidar da própria identidade do povo de Goiás.
Um exemplo desta atenção integral é a campanha desenvolvida pleo Diário da Manhã no sentido de preservar o Vale do Encantado. Não fosse a persistência de Batista Custódio, a região do Alto do Araguaia já teria sido literalmente engolida pela ganância do setor enérgico que enxerga naquele cânion espetacular não uma obra singular da natureza, mas apenas uma oportunidade de grandes negócios. O sistemático empenho do jornal em combater a mineração predatória ao longo do manancial, as conhecidas "dragas", é outra iniciativa que comprova a viabilidade política da luta preservacionista ser continuada e não apenas obra da ocasião festiva das férias, quando todos indistintamente se revelam apaixonados pelo Araguaia e prontos a dar contribuição conservacionista.
Acredito muito nas ações de educação ambiental como meio de mudar as condutas em relação à natureza. Prova de tal assertiva pode ser encontrada no turismo que se realiza hoje no Araguaia em relação ao que era desenvolvido há 20 anos. A evolução no sentido de praticar uma atividade sustentável é marcante no que se refere desde o emprego de materiais na construção dos acampamentos até a deposição dos rejeitos sólidos gerados pelos mesmos.
No entanto, ainda persistem atos predatórios e isso pode ser visível em Aragarças, um dos mais importantes balneários do grando rio de Goiás. Do mesmo modo que a educação ambiental é um forte elemento de convencimento de boas condutas e da mudança de mentalidade, é imprescindível a intervenção decisiva do poder público nas três esferas de governo, no sentido de fazer cumprir o seu papel de regulação. Ou seja, o ente estatal deve estar atento a orientar, mas também fiscalizar e punir as transgressões às normas ambientais, que são amplamente de conhecimento público.
Vejo também com especial necessidade a tarefa de planejar os modos de ocupação do Rio Araguaia, aí incluída a atividade turística. Neste sentido, sempre é feliz a conjugação de esforços dos segmentos estatal com o não-governamental. Nós, agentes do terceiro setor, temos uma função primordial no sentido de sugerir políticas e auxiliar na gestão das mesmas justamente por estarmos livres dos entraves burocráticos e termos uma capacidade de articulação com a sociedade que passa ao largo da política partidária ou dos interesses eleitorais.
A temporada do Araguaia está chegando ao fim. Depois que todos os turistas se despedirem das praias paradisíacas e do pôr-do-sol encantador, vão continuar latentes todos os danos ambientais que comprometem a sobrevivência do Araguaia. Um dos mais graves, a meu ver, mora no setor de saneamento básico. O lançamento in natura de esgoto doméstico e o acondicionamento inadequado de lixo são problemas que estão minando a saúde ambiental do Araguaia. Devem urgentemente ser tratados sob pena de, em pouco prazo, não haver mais qualidade das águas para se fazer a temporada de férias no rio de Goiás.

Jacqueline Vieira
(Artigo publicado no Diário da Manhã)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Seja bem-vinda, Marina !


Jacqueline Vieira convida você a participar nesta sexta-feira (16/07), da Caminhada Junto com Marina em prol da Presidência do Brasil ! Participe !
Conto com sua presença !

Seja + que 1 ! Seja milhão !


Agenda:

10Hrs - Chegada Aeroporto Sta. Genoveva
10H30 - Praça do Bandeirante (Av. Araguaia c/ Av. Goiás)
12H30 - Mercado Municipal ( Rua 03 c/ Av. Araguaia)
15 Hrs - Inauguração Casa de Marina






quarta-feira, 14 de julho de 2010

Juntos numa construção coletiva por um Goiás melhor !


Olá, Meus Amigos e Amigas ! Iniciamos a Campanha como Candidata à Dep. Estadual, por Goiás ! Agradeço o apoio recebido até aqui e conto com mais um voto de confiança para que juntos possamos trazer mais 1 para a nossa rede !

Jacqueline Vieira - Dep. Estadual - N° 43143

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A favor da vida !

" Nada se cria sem que à criação presida um desígnio."
( livro " Deixe-me viver" - Irene Pacheco)

Aconteceu no dia 27 de maio de 2010, a 2a. Marcha Goiana da Cidadania em Defesa da Vida, na cidade de Goiânia, com a participação de vários representantes dos diversos segmentos sociais que defendem o Direito à Vida , daqueles que ainda não podem falar por si.
Em questões tão polêmicas fica quase impossível falar sobre algo sem que vá de encontro ao que cada um e uma acredita ser o melhor para si e até mesmo para os outros. Mas, como defender o Direito da Mulher ao seu corpo, sem pensar que do outro lado também há um ser humano que é portador do mesmo direito ? Ou será que para ser considerado humano, cidadão , este ser precisa nascer, ter um corpo visto , sem o auxílio de um equipamento de ultrasssonografia, para assim, ser reconhecido como ser vivo ? tras vozes, outras súplicas, outros corações.
Que possamos juntos pensar uma forma de garantir os direitos ,realmente, de todos e todas, mesmo daqueles que ainda nem compreendem o sentido do que seja Direito, Deveres, Cidadania, Sociedade, Legalização, nem tão pouco Criminalização. Diante de tantos recursos científicos e técnicos que possibilitam ao homem e à mulher decidirem a época de terem filhos
ou de evitá-los, não dá para apelar para um ato "cov
arde", se pensarmos , do ponto de vista , do feto para com o adulto, que neste caso, se nomina mãe.













Um Ato contra à Vida é um Ato criminoso !
A partir dessa concepção, a 2a. Marcha Goiana da Cidadania em Defesa da Vida, veio alertar a todos e todas sobre o Projeto de Lei n° 1.135, em tramitação no Congresso Nacional ,que visa a descriminalização do aborto no Brasil. Projeto que é contrário à Constituição Brasileira que garante a inviolabilidade do direito à vida. A Profa. Jacqueline Vieira juntamente com o Comitê Goiano da Cidadania em Defesa da Vida, convida você a fazer parte desse movimento em Defesa da Vida.



terça-feira, 8 de junho de 2010

Lançamento Candidatura Marina Silva , PV



- Convenção Nacional do PV -


Participe conosco do Lançamento da candidatura de Marina Silva à Presidência do Brasil, pelo Partido Verde.
Vamos mostrar a nossa força e o apoio ao Movimento Marina Silva à sua candidatura !

Detalhe do Evento:

Horário: 10 junho 2010 o dia inteiro
Local: Centro de Evento Brasil XXI
Rua: entre o parque da cidade e a Torre de TV - Brasília / DF


~ O Homem e a Natureza ~

~ Gibran Kahlil Gibran ~


Ao romper do dia, sentei-me na campina, travando conversa com a Natureza, enquanto o Homem ainda descansava sossegadamente nas dobras da sonolência. Deitei-me na relva verde e comecei a meditar sobre estas perguntas:

Será a Beleza Verdade? Será Verdade a Beleza?

E em meus pensamentos vi-me levado para longe da humanidade. Minha imaginação descerrou o véu de matéria que escondia meu íntimo. Minha alma expandiu-se e senti-me ligado à Natureza e a seus segredos. Meus ouvidos puseram-se atentos à linguagem de suas maravilhas.

Assim que me sentei e me entreguei profundamente à meditação, senti uma brisa perpassando através dos galhos das árvores e percebi um suspiro como o de um órfão perdido.

“Por que te lamentas, brisa amorosa?” perguntei.

E a brisa respondeu: “Porque vim da cidade que se escalda sob o calor do sol, e os germes das pragas e contaminações agregaram-se às minhas vestes puras. Podes culpar-me por lamentar-me?”

Mirei depois as faces de lágrimas coloridas das flores e ouvi seu terno lamento... E indaguei: “Por que chorais, minhas flores maravilhosas?”

Uma delas ergueu a cabeça graciosa e murmurou: “Choramos porque o Homem virá e nos arrancará, e nos porá à venda nos mercados da cidade.”

E outra flor acrescentou: “À noite, quando estivermos murchas, ele nos atirará no monte de lixo. Choramos porque a mão cruel do Homem nos arranca de nossas moradas nativas.”

Ouvi também um regato lamentando-se como uma viúva que chorasse o filho morto, e o interroguei: “Por que choras meu límpido regato?”

E o regato retrucou: “Porque sou compelido a ir à cidade, onde o Homem me despreza e me rejeita pelas bebidas fortes, e faz de mim carregador de seu lixo, polui minha pureza e transforma minha serventia em imundície.”

Escutei, ainda, os pássaros soluçando e os interpelei: “Por que chorais meus belos pássaros?”

E um deles voou para perto, pousou na ponta de um ramo e justificou: “Daqui a pouco, os filhos de Adão virão a este campo com suas aramas destruidoras e desencadearão uma guerra contra nós, como se fossemos seus inimigos mortais. Agora estamos nos despedindo uns dos outros, pois não sabemos quais de nós escaparão à fúria do Homem. A morte nos segue, aonde quer que vamos.”

Então o sol já se levantava por trás dos picos da montanha e coloria os topos das árvores com auréolas douradas. Contemplei tão grande beleza e me perguntei:

“Por que o homem deve destruir o que a Natureza construiu?”

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Fonte: A Voz do Mestre, Gibran Kahlil Gibran – Tradução do original, em inglês: Arnaldo Poesia.